sempre que a vejo o meu coração bate, bate de furor, bater de dor
foi amor, e morreu... mas não para mim, ou será que sim
penso que amo, mas e não souber o que é o amor?
ainda ainda desprezo-a e quero-a ainda mais
e tenho ciúmes de mim próprio por também gostar de outra, e ciúmes também de quem ela realmente gosta
afundo-me em desgostos; de cada vez que as vejo quero nunca mais ter de suportar a sua presença
mas o tempo enquanto dura é o melhor que posso viver, pudera não acabar e seria feliz
pensando que sei o que é felidade...
o resto não consigo exprimir por palavras, apenas as agonias e prazeres profanos de um coração sedento de desejo e afecto...
afogo mágoas na luxúria, olho as mulheres como objectos e sentido-me mal por isso escondo-me em mim, criando uma faceta que me salve da impureza
limpo os pecados de uma personalidade, criando outra que se dedique ao amor na forma como é intendido vive-lo... e é nessa personalidade que quero acreditar, mesmo quando as vejo
mesmo nessa altura em que a outra personalidade vive e me possui
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
the flesh covers the bone
ResponderEliminarand they put a mind
in there and
sometimes a soul,
and the women break
vases against the walls
and the men drink too
much
and nobody finds the
one
but keep
looking
crawling in and out
of beds.
flesh covers
the bone and the
flesh searches
for more than
flesh.
there's no chance
at all:
we are all trapped
by a singular
fate.
nobody ever finds
the one.
the city dumps fill
the junkyards fill
the madhouses fill
the hospitals fill
the graveyards fill
nothing else
fills.
bukowski